Wolverhampton
Cidade: Wolverhampton
Estádio: Molineux
Stadium (31.700 pessoas)
Técnico: Nuno Espírito
Santo
Posição em 2017/18: Campeão
da Championship
Projeção: Meio da
tabela
Principais contratações: Adama
Traoré (Middlesbrough), João Moutinho (Mónaco), Raúl Jiménez (SL Benfica), Rui
Patrício (Sporting CP), Jonny Castro (Atlético de Madrid), Leander Dendoncker
(Anderlecht)
Principais saídas: Benik Afobe (Stoke City), Barry Douglas
(Leeds), Ben Marshall (Norwich), Roderick Miranda (Olympiacos)
Nos anos cinquenta, quando conquistou três vezes o título inglês, o
Wolverhampton derrotou o Honvéd, considerado quase por unanimidade o melhor
esquadrão daquela época. Por uma conta simples, os jornais proclamaram-no
campeão do mundo. Foi a semente da criação da Champions League porque o futebol
achou que seria mais sábio deixar esse tipo de decisão para os campos do que
para as redacções. Essa tradição, porém, ficou no passado. Os Lobos participaram
de apenas quatro temporadas de Premier League, com dois rebaixamentos e dois
quase rebaixamentos. Mas ambicionam mudar essa história nesta temporada.
O Wolverhampton teve uma das campanhas mais dominantes que a Championship
já viu, campeão com 99 pontos impressos na tabela. Resultado do dinheiro injectado pelo conglomerado chinês Fosun e dos laços estreitos que nutre com o
super-empresário Jorge Mendes. O Molineux Stadium tornou-se um dos grandes
focos de imigração portuguesa nos últimos dois anos, com destaque para o
atacante Diogo Jota, 17 golos na segunda divisão, e Rúben Neves, ex-capitão do FC Porto, um garoto prodígio de apenas 21 anos.
A colónia lusa apenas aumentou com a lista de compras para a temporada de
retorno à elite. E com nomes maiores. O técnico Nuno Espírito Santo, obviamente
português, recebeu os reforços do goleiro Rui Patrício, que saiu em litígio do
Sporting CP, e do meia João Moutinho, dois campeões europeus. O poder de fogo
ampliou-se com a chegada do mexicano Raul Jiménez, ex-SL Benfica, e a capacidade
defensiva, com Leander Dendoncker, que pode actuar tanto no meio-campo quanto na
retaguarda. Outro grande negócio dos Lobos foi Adama Traoré, que comeu a bola
na metade final da segunda divisão com a camisa do Middlesbrough.
Esses nomes se juntam ao que já era um time bem montado e que deu sinais
na Championship de que pertencia muito mais à primeira divisão do que à
segunda. Com mais qualidade e experiência, o Wolverhampton chega à Premier
League fazendo barulho e planeia ir além de apenas sobreviver. Talvez terminar
na parte de cima da tabela pela primeira vez desde 1980.
Sem comentários:
Enviar um comentário