West Ham
Cidade: Londres
Estádio: Estádio
Olímpico de Londres (60.000 pessoas)
Técnico: Manuel
Pellegrini
Posição em 2017/18: 13º
Projeção: Brigar por
Liga Europa
Principais contratações: Jack Wilshere (Arsenal), Felipe
Anderson (Lazio), Issa Diop (Toulouse), Andriy Yarmolenko (Borussia Dortmund),
Lukasz Fabianski (Swansea), Fabián Balbuena (Corinthians), Ryan Fredericks
(Fulham), Carlos Sánchez (Fiorentina), Lucas Pérez (Arsenal)
Principais saídas: Cheikhou Kouyaté (Crystal Palace), Reece Burke (Hull City), Patrice Evra (sem clube), João Mário (fim de empréstimo), Domingos Quina (Watford), Sead Haksabanovic (Málaga)
O West Ham é um time consolidado na Premier League. Nas últimas 13
temporadas, teve apenas um escorregão, rebaixado em 2010/11, mas voltou
imediatamente. No entanto, apenas cinco campanhas terminaram na parte de cima
da tabela. A melhor delas foi dois anos atrás, quando, comandados por Dimitri
Payet, os Hammers ficaram em sétimo lugar. Desde então, espera-se que deem um
passo à frente e se aproximem dos seis clubes de elite do país. Isso ainda não
aconteceu.
Você pode escolher qual o principal motivo. Vou me limitar a oferecer um
cardápio. A ida para o Estádio Olímpico de Londres foi um desastre. Sem a
atmosfera do Upton Park, o West Ham virou presa fácil como mandante e a mudança
irritou seus torcedores; a saída conturbada de Payet, um ano e meio atrás,
interrompeu o time que se formava em torno dele; alguém achou que David Moyes
seria um bom substituto para Slaven Bilic e, surpreendentemente, estava errado;
as contratações, recebidas com bons olhos, não deram certo. Resultado: depois
de sétimo lugar, o clube foi 11º e 13º, levando algumas goleadas no meio do
caminho.
A sensação para a próxima temporada, no entanto, é um pouco diferente.
Principalmente por causa do nome, sobrenome e currículo do homem que está no
comando. Faz tempo que o clube não tem um treinador do tamanho de Manuel
Pellegrini, campeão inglês pelo Manchester City e ex-técnico do Real Madrid.
Mais importante do que esses dados é o que conseguiu fazer com equipes menores,
como Villarreal (semifinalista de Champions) e Málaga (quartas de final de
Champions). Levar um time além das suas possibilidades é exatamente o tipo de
trabalho que o West Ham precisa.
Os reforços também animam um pouco mais. São jogadores mais
estabelecidos, como Felipe Anderson, cuja última temporada na Lazio foi ruim,
mas já mostrou o que pode fazer, Andriy Yarmolenko, e Lukasz Fabianski, uma
melhora considerável em relação a Joe Hart. Carlos Sánchez chegou da
Fiorentina, depois de uma Copa do Mundo em que, em três jogos, cometeu dois
pênaltis e levou um cartão vermelho. Fabián Balbuena foi contratado por um
valor baixo para reforçar a defesa, para a qual a maior chegada foi a de Issa
Diop, ex-Toulouse. Os Hammers ainda fizeram apostas com jogadores sem contrato:
o lateral direito Ryan Fredericks, do Fulham, e Jack Wilshere, que decidiu
respirar novos ares longe do Arsenal.
Depois de tentar e testar
diversos centroavantes, o West Ham simplesmente desistiu e decidiu testar Marko
Arnautovic na posição, um dos achados de Moyes na sua passagem pelo leste de
Londres. O austríaco foi bem na nova função, com 11 gols em 31 partidas da
Premier League. Por via das dúvidas, trouxe também Lucas Pérez, que estava
emprestado pelo Arsenal ao Deportivo La Coruña. Marcou apenas nove vezes na
última La Liga e não conseguiu impedir o rebaixamento do seu clube.
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