quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Clubes: MANCESTER CITY


Manchester City
Cidade: Manchester

Estádio: Etihad Stadium (55.017 pessoas)

Técnico: Pep Guardiola

Posição em 2017/18: 

Projeção: Brigar pelo título

Principais contratações: Riyad Mahrez (Leicester)

Principais saídas: Yaya Touré (sem clube), Joe Hart (Burnley), Angus Gunn (Southampton)

O Manchester City batalha contra a história. Desde 2008/09, ninguém consegue defender o título da Premier League. Além disso, o próprio clube enfrentou quedas de rendimento na sequência de suas mais recentes conquistas. Com praticamente o mesmo time à disposição, a melhor aposta é recorrer à insaciável obsessão de Pep Guardiola por troféus para motivar os jogadores a tentarem superar uma campanha que é mais ou menos insuperável: 100 pontos, 32 vitórias, 106 gols marcados, quase todos os recordes quebrados.

A sorte de Guardiola, ou justamente a sua estratégia, é que o elenco do City tem jogadores com fome. São poucos os que já podem ficar satisfeitos com suas carreiras. Eles também querem glórias maiores, mas precisarão lidar com o relaxamento natural que aparece depois de um título tão fantástico e com o conhecimento que seus adversários adquiriram. O Liverpool, por exemplo, conseguiu derrotá-los três vezes, na Premier League e nas quartas de final da Champions League, indicando o caminho para outros pretendentes atrevidos.

Guardiola já cavou fundo nos bolsos dos donos do clube para reformular o elenco. O momento do projeto é outro: continuidade e alguns retoques. Riyad Mahrez chegou do Leicester para se tornar mais uma opção ofensiva e permitir uma rotação mais qualificada dos jogadores. O gás pareceu curto na reta final da última temporada. Sem Yaya Touré, o espanhol também buscou um reserva para Fernandinho. Chegou a estar próximo de acertar com Jorginho, mas o brasileiro decidiu se reencontrar com Maurizio Sarri no Chelsea. A Federação Inglesa negou o visto de trabalho para o brasileiro Douglas Luiz, e ninguém foi contratado no fechamento da janela.

Isso significa que o Manchester City irá para a primeira metade da temporada com pouca cobertura para a posição, na qual o titular tem 33 anos. Guardiola pode usar Gündogan ou aproveitar a experiência que Kevin de Bruyne teve na Copa do Mundo atuando mais recuado. Ou recorrer às categorias de base, o que ele já mostrou não ter medo de fazer. Mas é um problema menor dentro do esquema mais amplo das coisas. Com muito talento à disposição, uma equipe letrada na filosofia do seu treinador e jovens que ainda podem melhorar, o Manchester City destaca-se como o principal favorito ao título.

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