Manchester City
Cidade: Manchester
Estádio: Etihad
Stadium (55.017 pessoas)
Técnico: Pep
Guardiola
Posição em 2017/18: 1º
Projeção: Brigar pelo
título
Principais contratações: Riyad
Mahrez (Leicester)
Principais saídas: Yaya Touré (sem clube), Joe Hart
(Burnley), Angus Gunn (Southampton)
O Manchester City batalha contra a história. Desde 2008/09, ninguém
consegue defender o título da Premier League. Além disso, o próprio clube
enfrentou quedas de rendimento na sequência de suas mais recentes conquistas.
Com praticamente o mesmo time à disposição, a melhor aposta é recorrer à
insaciável obsessão de Pep Guardiola por troféus para motivar os jogadores a
tentarem superar uma campanha que é mais ou menos insuperável: 100 pontos, 32
vitórias, 106 gols marcados, quase todos os recordes quebrados.
A sorte de Guardiola, ou justamente a sua estratégia, é que o elenco do
City tem jogadores com fome. São poucos os que já podem ficar satisfeitos com
suas carreiras. Eles também querem glórias maiores, mas precisarão lidar com o
relaxamento natural que aparece depois de um título tão fantástico e com o
conhecimento que seus adversários adquiriram. O Liverpool, por exemplo,
conseguiu derrotá-los três vezes, na Premier League e nas quartas de final da
Champions League, indicando o caminho para outros pretendentes atrevidos.
Guardiola já cavou fundo nos bolsos dos donos do clube para reformular o
elenco. O momento do projeto é outro: continuidade e alguns retoques. Riyad
Mahrez chegou do Leicester para se tornar mais uma opção ofensiva e permitir
uma rotação mais qualificada dos jogadores. O gás pareceu curto na reta final
da última temporada. Sem Yaya Touré, o espanhol também buscou um reserva para
Fernandinho. Chegou a estar próximo de acertar com Jorginho, mas o brasileiro
decidiu se reencontrar com Maurizio Sarri no Chelsea. A Federação Inglesa negou
o visto de trabalho para o brasileiro Douglas Luiz, e ninguém foi contratado no
fechamento da janela.
Isso significa que o Manchester
City irá para a primeira metade da temporada com pouca cobertura para a
posição, na qual o titular tem 33 anos. Guardiola pode usar Gündogan ou
aproveitar a experiência que Kevin de Bruyne teve na Copa do Mundo atuando mais
recuado. Ou recorrer às categorias de base, o que ele já mostrou não ter medo
de fazer. Mas é um problema menor dentro do esquema mais amplo das coisas. Com
muito talento à disposição, uma equipe letrada na filosofia do seu treinador e
jovens que ainda podem melhorar, o Manchester City destaca-se como o principal
favorito ao título.
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